quinta-feira, 10 de julho de 2025

 



🎙️ "Faroeste Caboclo pode?”, mas funk sobre novo cangaço não? 🤔

Fala, pessoal! Quem viu a bomba? O MC Bokão foi condenado em 2ª instância por um funk sobre o ataque do “novo cangaço” em Botucatu (SP), ocorrido em 2020 — aquela invasão de quadrilha armada que durou 3 horas, usando explosivos, barricadas e sequestro de moradores ✨ (https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2025/07/10/cantor-e-condenado-por-funk-sobre-novo-cangaco-faroeste-caboclo-pode.htm)

✅ O que rolou no funk?

MC Bokão lançou a música “Assalto em Botucatu”, onde, segundo os desembargadores, exalta a ação criminosa, com versos como “mais respeito, é o criminoso mais psico de São Paulo” — ou seja, sem sutilezas. Resultado? Indenização de R$ 15 mil para a coletividade e mais R$ 506 em multa convertida da pena de prisão. 

⚖️ A defesa: “é arte, é cultura!”

A defesa argumenta que funk é manifestação cultural e que o Estado anda “reprimindo MCs conservadoramente”. Chegaram a usar Legião Urbana como exemplo — “Faroeste Caboclo” fala de bandido, estupro, roubo, tráfico… mas ninguém disso pede condenação, né?

🤷‍♂️ Mas por que, então, condenar o MC?

Segundo o TJ-SP, essa letra passa do limite jornalístico e dos direitos de artisticidade: “inequívoca exaltação do crime”. O tribunal entendeu que cantar sobre um crime não pode ser sinônimo de apoiar esse crime.

📌 Uma visão crítica do fato:

  • Duplo padrão no discurso: somos livres pra cantar João de Santo Cristo, mas não pra relatar um crime real? Isso cheira a censura musical seletiva. 🎶

  • Contexto conta, e muito: “Faroeste Caboclo” é narrativo. Já MC Bokão não só narra o crime, como, aparentemente, “faz torcida” pra criminoso — mais graves nuances.

  • Limite entre expressão e incentivo: onde fica a linha entre narrar a história e incentivar o delito? No caso dele, o tribunal achou que ele pulou a cerca.

🧭 Conclusão

O que mais assusta: um Estado que autentica narrativas musicais sobre crime, mas pune se for o ritmo “errado”? 🤯 Funk sofre preconceito? Com certeza — mas isso não apaga a necessidade de responsabilidade. Acho que é um momento pra pensarmos: como garantir arte e liberdade sem legitimar violência?

E você, o que acha? Vale condenar artisticamente quem conta histórias chocantes, mesmo que sem mostrar glorificação? Solta o emoji e comenta aí 👇

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